domingo, 14 de julho de 2013

Don't stop believing

Hold on to this feeling Street light people (Glee Cast)

É muito difícil explicar como seriados tem um impacto na minha vida. Foram eles que me motivaram a fazer um monte de coisas, desde insistir em colocar TV paga aqui em casa, quando eu era uma pirralha, a ir para os EUA para trabalhar em um intercâmbio. Poucas coisas me deram mais confiança do que parar de usar as legendas e entender tudo dos seriados. Pensando bem, minha vida pode ter sido levada como um grande seriado americano, antes era High School (own Glee, Dawson's Creek e Gilmore Girls), depois foi College ( Glee, House), depois ficou gente grande (The Big Bang Theory e HIMYM), mas sempre foi meio aterrorizante (Charmed, Supernatural). Por essas e por outras eu acabo amando ou odiando certos personagens e por esse amor a gente grava cenas e impressões para sempre. Como a primeira vez que o Finn Hudson (Cory Monteith) apareceu cantando no chuveiro em Glee e mais recentemente quando ele bateu no carinha que estava enganando a Rachel. Foram 4 anos torcendo por esse casal FinChel, shipping hard e hoje o dia ficou bem mais sem graça quando eu soube que ele morreu. AH a maldição do domingo de manhã, dos mamonas a tantos outros... Uma pena, uma perda, uma dorzinha no peito. E pobre Rachel Berry, Lea Michele na vida real, sua noiva... Eles se casariam em 2 semanas (!!!), não consigo imaginar a dor dessa atriz meio chatinha e de voz absurda que eu adoro. RIP CM/FH. Ai, me pergunto se vai ser possível continuar acompanhando Glee... Vão arrumar um amor para salvar a Rachel da dor? Vão mandar o Finn para a China? Vão matar o Finn? TODAS as opções são tristes demais.

E sim, loser me por postar sobre isso. Flush me.


quinta-feira, 4 de julho de 2013

States don't mean a thing if you don't regret them

so pack your tac tic toes for the winter (The greatest view - Silverchair)

E daí que a menina se pega fazendo contas e fazendo de conta que o tempo não passou tão rápido. Afinal, ontem ela era uma menina feliz por ter comprado o seu segundo CD de verdade, de uma banda de um loirinho lindo e grunge. Uma menina que sabia que seu mundo mudava, mas que ainda não queria mudar tudo. Uma menina que abria os olhos para um mundo novo e mal sabia o que o ano de 2002 lhe reservaria. Uma menina que ouvia Miss You Love e só conseguia pensar no glitter na sombra do loirinho lindo e grunge, Daniel Johns (na época namorado da Natalie Imbruglia de Torn e figurinha fácil da Capricho que a menina assinava). Uma menina que via Malhação e que colecionava boas músicas de lá, tipo essa e uma tal de Scar Tissue. Uma menina que queria ter ido no dia 21 do Rock in Rio um ano antes (para também ter com o Anthony Kieds do Red Hot Chili Peppers ao vivo), mas foi ver a Britney Spears. Uma menina que dormia ouvindo Diorama do Silverchair ou Californication/By the way do Red Hot Chili Peppers e sonhava com os mil sonhos que viria a realizar. 

Hoje ela, no nervosismo da vida, tenta recuperar essa menina feliz dentro de si e resolve dormir ouvindo Diorama novamente. E por todos esses anos ela se pergunta quando a música deu lugar ao silêncio se eles nunca sairam de sua playlist. Onde foi que a menina parou de ouvir? E por todos esses anos ela ainda se arrepia com os primeiros acordes daquelas músicas, porque elas fazem parte dela também, dos sonhos que ela teve e tem.

Tempo, tempo, tempo, tempo.... Por que ela não pode voltar? Por que ninguém pode voltar? Se eu pudesse escolher com o que sonhar essa noite voltava.





 
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