quinta-feira, 18 de outubro de 2012

You give love a bad name


Não sou santa, não sou doida. Sei bem que todos temos em si um lado bom e um lado ruim, o yin e yang da vida. E de uns tempos para cá tenho flertado muito com o meu bad side. E infelizmente não é por bons motivos ou simples motivos. Posso me perguntar mil vezes, mas não sei como estou conseguindo estragar coisas... Será que estou testando as pessoas ou estou em um processo autodestrutivo? (Perdoe o exagero) Não sei, mas consegui no ano de 2012 colocar muita coisa a prova e saí perdendo. Achava que certas pessoas eram verdade absoluta na minha vida e quão sem chão eu me senti quando elas sumiram. Outras que eu achava que dificilmente magoaria, após umas doses de tequila, se ofenderam com palavras não ditas e sumiram de mim. Um amigo que não levou um comentário na esportiva, uma amiga que não aceitou eu ter ficado com uma pessoa que ela gostou, uma outra amiga que desapareceu, esqueceu aniversário e não responde emails... Eu sei também que isso pode ser reflexo da vida de todo mundo. Que hoje mais do que nunca tem forma, cor e consistência da vida de gente grande. Mas que droga! Não pensava me ver em tamanha aflição, em discordâncias, suspeitas, despeitos, argh. Eu já fui um anjo, hoje acho que sou o que sou. Um ser muito mais imperfeito do que eu jamais imaginaria ser.

Por essas e por outras as coisas precisam mudar. Mudar com uma mudança de dentro para fora. Mudar de verdade, mudar de cidade, de casa, de emprego, de gente.... de mudança. Mudar de ares, porque acho que a casa que construí em cima da terra de outros está desabando porque as pessoas estão seguindo suas vidas para longe de mim...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Everything is Average Nowadays

Acho muito curioso como as pessoas vão mudando com o tempo, como amizades antes essenciais viram poeira e como ainda fico meio sem chão sem saber quem ainda é meu amigo de verdade. Acho que há uns 5 anos atrás eu ia rir se me dissessem que um dia estaria escrevendo algo do gênero. "Ah você, Patricia, nunca vai precisar se preocupar com isso." E não é que hoje, não sei se é o cansaço ou a vida completamente louca e sem tempo, me vejo assim meio desacreditada de algumas amizades. A gente conhece gente nova afim, faz novos amigos, mas sei lá, em um momento banal você percebe o quanto aqueles não são os seus amigos do peito. O quanto dá vontade de gritar, "Ei, do que você está falando sobre mim? Você nem me conhece direito..." E quem me conhece direito, que eu nem vejo mais? Porque trabalho, estudo, durmo pouco, ando doente, não suporto mais chat no face, não tenho mais o celular. Animo com os convites inesperados, uma festa, uma mensagem no facebook. Eu me sinto a mais relapsa e ao mesmo tempo a mais abandonada. Onde meus melhores amigos foram parar? Fizeram novos melhores amigos? Cansaram dos meus erros? Não que exista resposta para isso, mas preciso de colo às vezes e não sei pedir. :(

 
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